Vó Beralda se levanta tarde com a lentidão própria dos muito idosos. Calada, arrasta os pés até o banheiro para a higiene matinal. Toma seu café e se dirige à roca centenária. À mão, a lã cardada com esmero vai sendo enrolada formando um fio para um grande novelo. Vó trabalha em silêncio. Ás vezes murmura dezenas de palavras que não entendemos. Discorda, retruca, para, olha fixamente e repreende Deus sabe a quem. Vó caduca, mas trabalha. Na sala imensa, um tear antigo é usado pelas tecedeiras que fazem cobertas lindíssimas, com desenhos geométricos de cores vivas.
Últimos Comentários
- Walter Sebastiao Maciel em NOSSA HERANÇA EGÍPCIA: DO SAGRADO À CERVEJA
- Walter Sebastião Maciel em NOSSA HERANÇA EGÍPCIA: DO SAGRADO À CERVEJA
- Jorge MANSUR Filho em A BELEZA
- Jorge Mansur Filho em Meus Valores
- Fidencio Maciel em NOSSA HERANÇA EGÍPCIA: DO SAGRADO À CERVEJA
Livros
Principal
Artigos
Sites de referência
-
Visitantes 2020