Autor

Com mais de 35 anos de experiência como engenheiro, o autor vive atualmente no Norte de Minas, em São Francisco, onde administra um laticínio com criação de búfalos e cabritos. Sua trajetória profissional é variada, eclética e, de certa forma, curiosa.

Formado pela Escola de Minas de Ouro Preto, atuou na Usiminas Mecânica por 12 anos, desde a fundação da empresa, na qual chegou Superintendente tendo se especializado em construção metálica. Após esta fase, trabalhou em construção pesada no Iraque, país onde viveu por 5 anos, atuando na área de marketing e vendas. Retornou ao Brasil para mais uma temporada de 5 anos, tendo atuado continuamente na área de Marketing e Estratégia Empresarial. Voltando ao exterior, foi enviado a Teerã e depois à África Central, onde viveu por 4 anos, como diretor de uma grande construtora brasileira.

A enorme curiosidade fez com que o autor se interessasse apaixonadamente pela África. E, vivendo em Camarões, escreveu o ensaio que dá nome a este site. Um libelo contra o racismo, o livro é essencial para quem tem interesse em cultura africana e muito importante para compreender o Brasil. Fruto de larga vivência internacional, tendo trabalhado em 23 países, em Mãe África hábitos e costumes africanos são descritos, comparados e comentados sob diferentes enfoques culturais.

Como pecuarista, escreveu um ensaio sobre o búfalo, cuja finalidade é divulgar este extraordinário animal produtor de carne light ainda pouco conhecido no Brasil. E, preocupado com a preservação ambiental do cerrado, bioma que ocupa 2 milhões de quilômetros quadrados do território brasileiro, relatou sua experiência de 10 anos, na qual propõe uma solução para o desenvolvimento sustentável deste bioma com a utilização da caprinocultura de corte no cerrado natural. Este ensaio sobre o cabrito traz o manejo a ser utilizado na exploração sustentável deste bioma tão significativo.

Em 2008 o autor mergulhou na Proporção Áurea, cânone arquitetônico usado por notáveis arquitetos há 47 séculos: de Khesri-Ra a Niemeyer, passando por Fídias, Vitruvio e Le Corbusier, em obras memoráveis como a Pirâmide de Gizé, o Parthenon, a Catedral de Notre Dame, o Taj Mahal, o edifício-sede da ONU e muitas outras. O autor apresenta um ensaio curto e abrangente intitulado A Proporção Áurea, uma das leis que regem a harmonia das formas e dos movimentos no universo.

Tendo estudado a “divina proporção”, criou O Galpão Áureo, uma invenção na engenharia estrutural aplicada a galpões e uma solução técnica de grande significado econômico. O Galpão Áureo apresenta formas mais harmoniosas além de ser muito mais econômico.

Dono de enorme paixão pelo que faz, o autor vive no campo, no cerrado do “Grande Sertão”, dedicando-se ao agro negócio e ao ofício de calculista de estruturas atendendo a uma clientela fiel com soluções simples e inovadoras. “

20 respostas para Autor

  1. Márcia Rodrigues de souza disse:

    Maravilhoso e de grande valia para nós… adorei.

  2. Aos poucos vou degustando com os olhos e sentido com a essência os seus escritos leves, pertinentes e mto reveladores, querido amigo.
    Gosto de gente que esmiuça as coisas, vc é destes – um esmiuçador da vida.
    Não chegarei a todos agora, vou devagar para ter sempre o que buscar.
    Adorei saber de vc., por isso mesmo aqui e agora estou.
    Vou encaminhar-lhe amigos nossos que vivem em outras paragens, ok?
    Gostarão de saber de vc, tenho a certeza.
    Bjus e luz!
    Lena

  3. oscar eustáchio disse:

    Caro Fidêncio,sou arquiteto e termino minha pós em engenharia de estrutura com um tema que acredito (se puder evidentemente) o Sr. pode me auxiliar,li o galpão aureo e minha pesquisa é justamente no binômio estética/estática,observei que nas tabelas de perfis a razão da divisão entre a massa e a área é quase sempre aproximado do número 1,272 ou seja 1/5 pelegada,o diâmetro equatorial da terra e também a raiz de 1,618 o número aureo,qual o razão disto é pelo gama do aço que surge este equilíbrio?

  4. Oscar,
    que bom o fato estar fazendo a sua pósgraduação em engenharia estrutural, uma das minhas paixões. Sinceramente, não sei responder à sua pergunta. Mas, quando algo dá certo, como no caso dos perfis metálicos, ao investigar as razões, sempre temos encontrado a PROPORÇÃO AUREA escondida, camuflada, em algum canto, comandando as formas adotadas. Nada é por acaso. Se um perfil metalico é muito utilizado pelo público, pode verificar suas proporções porque vai encontrar o número aureo escondido, bem quietinho, encaminhando suas formas para o equilíbrio e para o belo. O belo faz o homem e suas atitudes ascenderem para uma posição mais equilibrada, mais justa, mais elegante, mais bonita, mais amorosa, mais perfeita…

  5. IVAN PINTO disse:

    Fidencio,
    não tenho a menor idéia do tempo que passou sem ter notícias de vc.
    Acabo de visitar seu site e estou encantado com a sua obra, sua vida e seu exemplo. Gostaria muito de adquirir alguns de seus livros e saber a forma de encomenda-los.
    Um grande abraço “necroteriano”,
    Ivan Pinto

  6. Ivan Pinto, amigo de um século!
    Obrigado pelas palavras carinhosas.
    Não há como comprar meus livros. São de download gratuito.
    Mãe Africa talvez possa ser encontrado na USICULTURA (USIMINAS), que patrocinou o livro.
    A APRESENTAÇÃO é do Reinaldo Campos Soares, nosso amigo, de saudosa memória.
    A PROPORÇÃO AUREA foi escrita pensando na ESCOLA DE MINAS e em nossos mestres.
    Se gostou do site,
    peço que o recomende.
    Leia os artigos. Divirta-se em RECOMENDAÇÕES DE VIAGEM.
    Chore com DA POLITICA E DOS POLITICOS BRASILEIROS.
    Obrigado pela visita.
    Fidencio Maciel

  7. Sou da turma de 1958.Gostei muito do seu site e de suas atividades profissionaos.Parabens! Estou fazendo 54 anos de formado, mas continuo na lida.Até hoje sei o que é uma Integral e uma Diferencial. A EM me ensinou tudo. Gostei tambem de sua Estrutura Aurea. Viva a Escola de Minas. Abraços do JOSÉ ALOISIO PAIONE

  8. Fidencio Maciel disse:

    José Aloisio! Muito obrigado pela visita. Gostei de ter conquistado mais um leitor. Viva a Escola de Minas! Fidencio Maciel

  9. Su placer de entender http://www.africamae.com.br. Los artículos anteriores, es bastante extraordinario, y me gustó mucho leer tu blog y los puntos que usted ha expresado. Me gusta mucho en aparecer de nuevo sobre una base típica, después de mucho más en el tema. Gracias por compartir ┘ seguir escribiendo!

  10. Gain muscle disse:

    Su placer de entender tu blog. Los artículos anteriores, es bastante extraordinario, y me gustó mucho leer tu blog y los puntos que usted ha expresado. Me gusta mucho en aparecer de nuevo sobre una base típica, después de mucho más en el tema. Gracias por compartir … seguir escribiendo!

  11. escorts disse:

    Olá Há . Eu encontrei seu blog usando o msn. Este é um artigo muito bem escrito. Eu vou ter a certeza de marcá-la e voltar a ler mais de suas informações úteis. Obrigado pelo post. Eu , certamente retorno. muitas felicidades

  12. Fidencio Maciel disse:

    ESCORTS, obrigado pela apreciação. Como é seu nome? De onde é?

  13. Je c’est pas si je suis le premier avoir poster un commentaire mais en tout cas c’est tout simplement sympathique tout sa !!

  14. Prezado Fidêncio
    Tenho uma grande admiração pela sua obra e, consequentemente, pela sua pessoa. Tomei conhecimento do seu trabalho quando li o seu ensaio sobre a proporçao aúrea, que muito me impressionou e me permitiu procurar e conhecer melhor outras obras de sua autoria, igualmente excelentes, dentre elas: Mãe África. Fiquei impressionado com o livro, o qual me ajudou muito a conhecer mais o povo brasileiro e as suas origens.
    Tomei conhecimento do seu site ao ler a crônica – Você sabe com quem está falando, da qual gostei muito. Esta crônica me levou ao seu site.
    O seu sobrenome Freitas me chamou a atenção, porque minha mãe, Joanna D’Arc de Freitas era de Pitangui, filha de Luiz Gonzaga de Freitas e Minervina Xavier de Freitas. O meu avô era tropeiro e farmaceutico prático. Como fui o primogênito, o meu pai, marinheiro de primeira viagem me registrou sem o sobrenome Freitas, da minha mãe. O meu sobrenome correto deveria ser Freitas Moura e náo Moura Saraiva. Mas isto é apenas preciosismo da minha parte. O ponto principal é que tenho um grande interesse em saber mais sobre a familia Freitas, da minha mãe. Como sei do seu grande conhecimento da história de Minas, e, em vista do sobrenome comum de familia, tomei a liberdade de lhe escrever para saber se o ilustre colega de profissão (também sou engenheiro mecânico-eletricista, portanto temos mais isto em comum) tem alguma coisa escrita que me permita conhecer um pouco mais sobre as origens da familia Freitas. Se tiver, gostaria que me enviasse mais informações sobre a mesma.
    Também fiquei sabendo pelos seus escritos, que você foi professor da escola de engenharia Kennedy. Na sua crônica Meus Valores, você diz que alguns valores nos são ensinado por pessoas que nos encantam. Eu conheço uma dessas pessoas, a qual me incentivou muito a ser engenheiro e me transmitiu muitos valores. Por coincidência, ele também era professor da escola Kennedy, Benjamim Pereira de Carvalho, que considero um dos meus melhores amigos. Acho que você deve conhecê-lo também!
    Obrigado pela atenção.
    Carlos Alberto de Moura Saraiva

  15. Carlos Alberto,
    obrigado pelos comentários elogiosos.
    A respeito dos FREITAS de Pitangui, sei pouca coisa. Sei que nasci na fazenda da Extrema, pertinho do arraial e fui batizado “nesta Vila de Maravilhas”, distrito de Pitangui, cidade fundada em 1694 pelo Velho da Taipa, bandeirante Antonio Rodrigues Velho, de Taubaté, casado com Ana Margarida, filha de Garcia Paes; este, filho de Fernão Dias. Inácio de Oliveira Campos, marido de Dona Joaquina do Pompéu, era pitanguiense, neto de Velho da Taipa. Mas não tenho conhecimento sobre os Freitas. Sei que meu trisavô era Josué Luis de Freitas; meu avô bisavô, João Luis de Freitas; meu avô Francisco Luiz de Freitas e meu pai, João Luiz de Freitas. Gente da CATITA, pertinho de Pitangui. Sei tambem que FREITAS é nome português. Mas os famosos da família descendem de Dona Joaquina Bernarda da Silva de Abreu Castelo Branco Souto Maior de Oliveira Campos, Dona Joaquina do Pompéu, esposa de Inácio, fundador do arraial que hoje seria Conselheiro Lafaiete. O casal comprou a fazenda do Pompeu e mudou para o sertão. O pai de Dona Joaquina era Padre Dr Jorge de Abreu Castelo Branco, português, advogado formado em Coimbra. Era parente próximo, talvez primo, de Dom José Luis de Abranches Castelo Branco, o conde de Valadares, que governou a província por volta de 1768.
    Dona Joaquina deve ser a mais famosa personagem da região de Pitangui, embora nascida em Mariana. Era bisavó de meus bisavós. Meu avô Chico Luiz era casado no Pompéu, com neta de Feliz Dias, bisneto de dona Joaquina.
    Provavelmente a mais rica habitante das Gerais. Seu inventário arrolou 52 mil cabeças de gado, dois mil animais de sela e carga e quase mil escravos.
    Deixou poderosa descendência.
    Mas, não conheço o lado dos Freitas.
    A família de Inácio/Dona Joaquina foi muito importante. Alguns descendentes: Martinho Campos, foi Ministro do Império; hoje, nome de cidade; Olegário Maciel, foi governador de Minas; hoje, nome de cidade (Pres. Olegário); Benedito Valadares foi governador; hoje, nome de cidade (Gov. Valadares); Capanema foi Ministro da Educação; Dr Francisco Campos, o Chico Ciência, foi Ministro da Justiça (1937); Afonso Arinos foi Ministro das Relações Exteriores, Senador, da Academia Brasileira de Letras, autor da Lei Afonso Arinos, que proibe a discriminação racial; a região da cidade de Arinos pertenceu a Dona Joaquina; chamava-se BARRA DA VACA; Rodrigo de Melo Franco criou o Patrimônio Artístico Nacional; Milton Soares Campos foi governador; era conhecido como a reserva moral de Minas;
    Inacreditável que toda essa gente descenda de Fernão Dias, o bandeirante que “descobriu Minas Gerais”. Não vou me estender mais. Fica muito grande o texto.
    Não sei se fui colega do Prof. Benjamin, o que seria uma honra.
    Sinta-se à vontade para escrever livremente neste blog.
    Obrigado pela visita.
    O livro Mãe Africa é citado na WIKIPEDIA, como referência, no item CULTURA DA ÁFRICA.

  16. sergio sanderson disse:

    boa tarde Engenheiro Fidêncio,
    conforme conversei por telefone com V. Sa. ontem, estou estudando o Galpão Áureo que o senhor criou. Tomando o caso da página 65, tenho algumas dúvidas: a) pilar aço-concreto é tubo externo metálico e concreto simples interno, ou seja, enchido o tubo vertical de concreto ?; b) o apoio da coluna é sobre uma chapa metálica com solda ou parafusos no entorno do tubo de aço – engaste – ?; c) na estrela áurea as barras 1-8, 8-3 e 2-8 são soldadas no nós ?; d) mesmo com aço patinado haverá a corrosão na base do pilar. e) no nó 4 há união por solda ?
    Sergio Sanderson – Júlio de Castilhos – RS

  17. Inês Celeste Esposito disse:

    Fidencio.
    Que beleza a sua trajetória de vida!
    Nos encontramos em Salvador e em São Paulo por duas ou três vazes. Há muito tempo…

  18. Carlos Alberto de Moura Saraiva disse:

    Prezado Dr. Fidêncio
    Obrigado pela resposta dada a minha consulta sobre a família Freitas. Na sua resposta percebi que muitas semelhanças entre o que já ouvi sobre a origem da família Freitas e o que a minha mãe falava a respeito não pode ser mera coincidência. Foi muito bom conhecer um pouco mais a respeito da história desta família tão antiga nas Gerais.

  19. Felipe Spagnuolo Pinheiro disse:

    Parabens meu amigo!
    Inspirador

    Abraço

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